quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Paisagismo eficiente





Para quem pretende implantar seu próprio jardim, é preciso ter em mente que o planejamento do espaço é fundamental para o sucesso do projeto. Se ao passar por um jardim, o indivíduo não sente vontade de parar para admirá-lo, ou o espaço não possui pontos de observação e paradas, este jardim não está sendo eficiente, e nao está cumprindo a sua função. Segundo Benedito Abbud, famoso paisagista no mercado brasileiro, o paisagismo talvez seja a única forma de expressão artística em que participam os cinco sentidos do ser humano, portanto precisa proporcionar rica experiência sensorial. O cheiro das flores e plantas aromáticas, o barulhos das folhas ao vento e dos pássaros, a visão das flores, paisagens e esculturas, o paladar dos frutos do pomar e o tato nas texturas evocadas pelas plantas; tudo isto compõe o cenário de um paisagismo que cumpre a sua função, ou seja, encantar o ser humano resgatando sua essência e prazer em viver perto da natureza, respeitando suas fases e seus ciclos.








Os jardins romanos tiveram influência grega e persa a partir do século II a.C. Na Roma antiga eram jardins criados para recreação, em locais fechados a observação externa.
Caracterizam-se principalmente pela simetria, uso de fontes e elementos artificiais como mesas, colunas e estátuas de mármore.
Utiliza-se um número reduzido de espécies vegetais como o buxinho, a murta, o louro-anão e os ciprestes  que são espécies que permitem a topiaria, também bastante utilizada neste estilo de jardim. As heras são bem vindas cobrindo muros e paredes. Podemos utilizar também canteiros simétricos de ervas aromáticas, medicinais e poucas flores.